Revistas > Latin American Journal of Fundamental Psychopathology Online > Volumes > Volume 3, Número 2, novembro de 2006
1. Algunas consideraciones sobre la experiencia de atención de la crisis en un hospital general
Ada Jimena García Menéndez, Natalia Cristiá, Juliana Lacour, Milena Marro, Martín Chasset e Nicolas Linares
En este texto se
aborda la problemática de la atención en situaciones de crisis
subjetivas, tomando como punto de partida una experiencia en el Servicio
de Salud Mental de un hospital general. Se intenta dilucidar el
concepto de crisis en psicoanálisis, el cual no queda subsumido a la
noción de urgencia psiquiátrica. Dado que las crisis subjetivas han sido
atendidas históricamente en hospitales psiquiátricos – frecuentemente
en estrategias de hospitalización –, el dispositivo de atención de la
crisis constituye una alternativa de intervención que sigue los
principios de la desmanicomialización. Hacia el final, se proponen
algunas consideraciones éticas respecto de nuestra práctica y de los
efectos institucionales de las intervenciones.
Palabras clave: crisis subjetiva, urgencia psiquiátrica, psicoanálisis, hospital
Recebido em 10 de junho de 2006
Aceito em 30 de junho de 2006
Revisado em 20 de outubro de 2006
2. Representaciones sobre psicologia y psicoanalisis de los agentes judiciales
Marta Gerez Ambertín
Se enuncian los pasos de una investigación en desarrollo referida a las concepciones que sobre los informes periciales, sostienen los agentes del poder judicial.
Palabras Claves: pericias, representaciones, psicología, psicoanálisis
Recebido em 3 de setembro de 2006
Aceito em 25 de setembro de 2006
Revisado em 20 de outubro de 2006
3. Recorte de melancolização e luto em um caso de histeria clássica a partir da re-significação de episódios de pseudo-epilepsia
Henrique Figueiredo Carneiro, Andréa Frota Sampaio Figueiredo e Wládia Guimarães Pereira
Este trabalho apresenta um estudo de caso de uma paciente de 37 anos, atendida no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da cidade de Aquiraz, Estado do Ceará, Brasil. Tem como objetivo a caracterização do discurso da paciente em uma posição histérica, entendido a partir de uma leitura psicanalítica, destacando um aporte clássico da histeria que sobrevive à montagem do discurso de nossa época. A paciente esteve em atendimento no (CAPS) durante dois anos. A técnica utilizada no processo psicoterápico foi o método psicanalítico de associação livre. Os resultados obtidos foram: o espaçamento das crises pseudo-epilépticas como conseqüência da re-significação de sua relação com a maternidade e o estabelecimento de melhores relações sociais com a família, além do seu retorno aos estudos.
Palavras-chave: Histeria; psicanálise; melancolização, pseudo-epilepsia
Recebido em 9 de agosto de 2006
Aceito em 28 de agosto de 2006
Revisado em 20 de outubro de 2006
4. Introdução da subjetividade na abordagem da “criança-problema”: um método da psicanálise aplicada ao mal-estar na educação
Ana Lydia Santiago e Maria Lúcia Castanheira
O presente artigo
apresenta os resultados da aplicação de uma metodologia desenvolvida em
uma experiência interdisciplinar para a investigação da
“criança-problema”. Esta metodologia consiste no estudo e na construção
clínico-psicanalítica de cada caso de aluno considerado um verdadeiro
desafio para a equipe pedagógica da escola, em função, não apenas das
dificuldades de aprendizagem da leitura e da escrita, como do
comportamento perturbador e inadequado junto aos professores e colegas
de sala. A pesquisa foi realizada em escolas da rede pública e privada à
Belo Horizonte, Minas Gerais. A partir análise dos dados coletados
procede-se à construção clínico-psicanalítica do caso, que é apresentada
ao corpo docente da instituição e tem como conseqüência uma mudança no
olhar dos profissionais da escola sobre a criança. Os professores se
despojam das identificações que, até então, alienavam o aluno ao pior e
resignificam acontecimentos vividos na sala de aula a partir da própria
história da criança. A queda dessas identificações favorece o trabalho
cotidiano junto os alunos. Verifica-se a eficácia de uma metodologia que
inclui a subjetividade na avaliação da dificuldade, evitando-se a
exclusão do escolar.
Palavras-chave: criança-problema, problemas de aprendizagem, subjetividade, inclusão, Psicanálise.
Recebido em 13 de setembro de 2006
Aceito em 28 de setembro de 2006
Revisado em 20 de outubro de 2006
5. Pensando sobre as especificidades da clínica psicanalítica com adolescentes
Luciana Gageiro Coutinho
O artigo trata das
especificidades do atendimento psicanalítico a adolescentes, partindo
das questões e impasses presentes no caso da jovem homossexual atendida
por Freud, dentre os quais pode-se destacar: a demanda situada
inicialmente na família, o trabalho com a transferência na adolescência,
a questão do acting out e da passagem ao ato. Em seguida, propõe
algumas diretrizes para a psicanálise de adolescentes hoje, tais como: a
importância de desvincular a demanda familiar da demanda do sujeito
adolescente; a necessidade do trabalho eventual com pais; as
dificuldades e a relevância do manejo da transferência; a apropriação do
sintoma, o situar-se diante do seu desejo e do seu ato como referências
na direção do tratamento; a questão do término da análise na
adolescência.
Palavras-chave: adolescência, clínica psicanalítica, demanda, transferência, ato.
Recebido em 3 de julho de 2006
Aceito em 27 de julho de 2006
Revisado em 20 de outubro de 2006
6. Entre a Mãe ideal e a Medicina ideal: síndrome de Münchhausen transferida, um transtorno factício
Adela Stoppel de Gueller
O trabalho analisa
artigos de revistas especializadas de pediatria e psiquiatria que tratam
da síndrome de Münchhausen transferida. Contextualiza-se historicamente
o transtorno para interrogar os determinantes discursivos que deram
lugar a essa configuração. Procura-se desmistificar o pressuposto do
instinto materno sobre o qual se apóia e situar a relação mãe-filho como
resultado de um laço simbolicamente construído.
Palavras-chaves: Síndrome de Münchhausen transferida, transtorno factício, psicanálise, medicina, relação mãe-filho
Recebido em 18 de julho de 2006
Aceito em 16 de agosto de 2006
Revisado em 20 de outubro de 2006
7. Satisfação autística, isolamento e autismo: da constituição psíquica à psicopatologia
Maria Izabel Tafuri
Considerando-se a
tendência atual dos sistemas de classificação em descrever o estado de
isolamento de um bebê como sinal de Transtorno Autista torna-se
necessário discutir essa categoria de classificação para vislumbrar os
desafios a serem superados. Uma grande maioria dos profissionais tende a
descrever o estado de isolamento em bebês como um déficit primário a
ser alocado na categoria dos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento. A
descrição do estado de isolamento do bebê como um déficit permanente
conduz a uma implementação de intervenções terapêuticas fechadas que não
levam em conta as capacidades psíquicas do recém-nascido. Neste texto,
procura-se definir, a partir da teoria freudiana, o isolamento como uma
capacidade psíquica a ser fundada pelo ser, desde a saída do útero e,
não apenas, como um estado psicopatológico relacionado ao Autismo.
Palavras chaves: autismo, isolamento, capacidade psíquica e psicopatologia
Recebido em 6 de setembro de 2006
Aceito em 26 de setembro de 2006
Revisado em 20 de outubro de 2006
8. A relação terapêutica em busca de uma humanologia
Andrés Eduardo Aguirre Antúnez
Este artigo é um
depoimento clínico no qual o autor elabora um diálogo com a
sensibilidade clínica de Donald Winnicott, a compreensão empática de
Eugène Minkowski e com o comunitário poético em Pablo Neruda,
respectivamente, quanto aos encontros terapêuticos, o ímpeto vital e o
destino comum dos homens. O autor relaciona a dois breves relatos de
experiência clínica com uma criança e sua mãe e com uma paciente adulta e
propõe uma forma de compreender a clínica realizada com esses casos.
Nesse depoimento não utiliza construtos teóricos para explicar as
vicissitudes desta clínica, mas uma fenomenologia do vivencial, no qual
se aventura em busca de uma humanologia na clínica.
Palavras chaves: psicoterapia, fenomenologia, poesia
Recebido em 24 de maio de 2006
Aceito em 9 de junho de 2006
Revisado em 20 de outubro de 2006
9. Afetos e linguagem entre corpos e máquinas: biotecnologia, afetação traumática e processos de subjetivação
Marisa Schargel Maia
As pesquisas
biotecnológicas não têm retorno e marcham com velocidade, tornando
fundamental, para além da “militância” discursiva, a análise de algumas
questões sociais, filosóficas, psicológicas e econômicas aí implicadas.
Tomando como referência a teoria psicanalítica, propomos uma reflexão
sobre possíveis implicações existentes entre os processos originários de
subjetivação e as novas tecnologias da imagem.
Palavras chaves: biotecnologias, bioética, subjetivação e afetação traumática
Recebido em 14 de junho de 2006
Aceito em 29 de junho de 2006
Revisado em 20 outubro de 2006
10. Identidades e identificações na contemporaneidade
Clara Virginia de Queiroz Pinheiro e José Clerton de Oliveira Martins
No presente artigo
queremos ressaltar a dimensão cultural do processo de constituição da
identidade. Partimos da seguinte indagação: a constituição da identidade
diz respeito ao indivíduo como unidade autônoma ou à natureza social da
experiência humana? Na análise dessa questão procuramos, inicialmente,
situar a visão racionalista e essencialista da noção de identidade que
marca a perspectiva cartesiana. Em seguida, estabelecemos a idéia
freudiana do inconsciente, bem como, a tese foucaultiana sobre as
relações de poder, as quais rompem com a concepção de identidade como um
a priori da experiência humana. A partir daí desenvolvemos o ponto de
vista da dimensão propriamente cultural dos processos de identificações,
tanto no que diz respeito aos aspectos que o caracterizam como
singularidade, como aqueles que definem o indivíduo por sua pertinência a
uma coletividade.
Palavras chave: identidades, identificações, subjetividade, cultura
Recebido em 14 de agosto de 2006
Aceito em 30 de agosto de 2006
Revisado em 20 de outubro de 2006
Nominata
Os seguintes Consultores Externos emitiram comentários de artigos para o Volume 6, número 2, novembro de 2006:
Betty Bernardo Fuks (PUC-RJ)
Clerton Martins (UNIFOR)
Edilene Freire de Queiroz(UNICAP)
Gisálio Cerqueira Filho (UFF)
Henrique Figueiredo Carneiro (UNIFOR)
Junia de Vilhena (PUC-Rio)
Leônia Teixeira (UNIFOR)
Leda Fischer Bernardino (PUC-Paraná)
Manoel Tosta Berlinck (PUC-SP)
Marta Gerez Ambertín (Universidad Nacional de Tucumán y Universidad de Buenos Aires)
Marta Regina de Leão D’Agord (UFRS)
Paulo Roberto Ceccarelli (PUC-MG)
Sérgio de Gouvêa Franco (UNIP)
Vera Lopes Besset (UFRJ)
Virgínia Moreira (UNIFOR)